Em junho, o Fundo Vectis Juros Real (VCJR11) apresentava alocação de 107,5% do seu patrimônio em ativos imobiliários, com uma duration de 2,43 anos (base: 28/06/2024) e um Dividend Yield de 11,6% no últimos 12 meses. O Fundo apresenta 1,3% do PL aplicados em instrumentos de caixa e 7.5% do PL aplicados em instrumento de compromissada reversa. No que tange a indexadores, a carteira alocada em ativos imobiliários possui em quase sua totalidade ativos indexados ao IPCA. Em termos de rentabilidade, o portfólio proporcionou uma distribuição entre Jul-23 a jun-24 o valor total de R$ 10,35. Os resultados citados representam uma rentabilidade do Fundo no periodo acima de sua meta de entregar aos investidores retornos equivalentes aos dos títulos do Governo indexados à inflação de mesma duration acrescidos de um spread entre 1 e 3%a.a.
O Gestor possui alto volume de originação proprietária, além de manter-se em contato constante com os principais participantes do mercado imobiliário e de capitais a fim de identificar as melhores oportunidades de investimentos que estejam enquadradas na Política de Investimentos do Fundo. Dessa forma, prevê que os recursos recebidos de amortizações da carteira atual serão alocados rapidamente na mesma classe de ativo, sempre prezando pela melhor relação risco retorno e observando dentre outros, taxas e garantias adequadas.
A conjuntura econômica do mercado imobiliário brasileiro entre julho de 2023 e junho de 2024 apresentou algumas características importantes: apesar das dificuldades enfrentadas em 2023, como a pressão inflacionária e os juros altos, o mercado apresentou crescimento contínuo e estabilidade. As políticas governamentais, como as de sustentação de renda e incentivos ao setor imobiliário, ajudaram a manter o mercado aquecido. A demanda e vendas por imóveis permaneceram altas, impulsionadas por fatores como a queda do desemprego e o aumento da renda média, e o Valor Geral de Vendas (VGV) também apresentou crescimento. A inflação foi controlada e houve uma queda gradual nas taxas de juros, o que favoreceu o mercado imobiliário ao tornar os financiamentos mais acessíveis. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil mostrou um crescimento contínuo, com um aumento de 1,4% no segundo trimestre de 2024 em comparação com o trimestre anterior.
A perspectiva econômica para o mercado imobiliário brasileiro nos próximos 12 meses é bastante positiva, com alguns pontos de destaque.
A valorização dos imóveis deve continuar, com preços subindo em áreas urbanas e regiões de maior demanda. Além disso, programas como o “Minha Casa, Minha Vida” continuam a impulsionar o mercado, especialmente no segmento de habitação econômica. A taxa de desemprego, embora ainda um desafio, está em níveis mais baixos comparados aos anos anteriores, criando um ambiente favorável para o mercado imobiliário.
Espera-se um aumento nas vendas e lançamentos de imóveis, especialmente no segmento de habitação econômica e médio e alto padrão. A confiança dos empresários do setor também está em alta, com muitos planejando novos empreendimentos.
Pela administração do FUNDO, nela compreendida as atividades do ADMINISTRADOR, do GESTOR, do ESCRITURADOR e do CUSTODIANTE, o FUNDO pagará ao ADMINISTRADOR uma taxa de administração (“Taxa de Administração”) equivalente a 1,60% (um inteiro e sessenta centésimos por cento) ao ano sobre o patrimônio líquido do FUNDO, exceto nos 6 (seis) primeiros meses contados a partir da data da 1ª (primeira) integralização de Cotas do FUNDO (inclusive), em que a Taxa de Administração será equivalente a 0,30% (trinta centésimos por cento) ao ano sobre o patrimônio líquido do FUNDO.