O Fundo obteve resultado patrimonial no exercício de 2024 aproximadamente R$ 143 MM, impactado principalmente pelo rendimento auferido com investimento em Empreendimentos Imobiliários. O total da distribuição no exercício foi de R$ 170 MM, considerando seu resultado caixa.
Para o exercício 2024/25, iremos continuar investindo na transformação do ativo Fazenda Clarão da Lua de silvicultura para agricultura. Esperamos um investimento na ordem de R$ 10 milhões. Para os demais ativos do fundo, não temos em vista programas de investimento para o próximo exercício, dado que todos os imóveis do fundo estão arrendados para parceiros que são responsáveis pela manutenção das propriedades agrícolas.
A safra 2023/24 foi desafiadora para a cultura da soja em algumas regiões que o fundo possui fazendas. As chuvas demoraram a chegar na região centro-oeste, o que acarretou um atraso no plantio da soja. Durante o desenvolvimento dos grãos, houve um período com precipitações limitadas principalmente na região da BR-163 no estado de Mato Grosso. Entretanto, os produtores rurais parceiros conseguiram números satisfatórios de produtividade, mantendo assim um retorno financeiro regular para a cultura da soja. A safrinha de milho, por sua vez foi altamente beneficiada por chuvas regulares e volumosas, assim as produtividades registradas no centro-oeste e nordeste foram próximas aos recordes históricos. A rentabilidade da safrinha também foi regular devido aos preços do milho no mercado local.
Mantemos uma visão otimista para o agronegócio brasileiro durante a safra de 2024/25. Apesar de vermos margens médias no setor, vemos vários produtores rurais em situação financeira equilibrada e com apetite para olhar novos investimentos no setor. As previsões climáticas mostram que teremos um ano do fenômeno La Niña, o que normalmente aumenta o volume de chuvas para a região Nordeste, o que pode beneficiar os produtores parceiros na região. O fenômeno, normalmente reduz a pluviometria do estado do Rio Grande do Sul, onde o fundo não possui ativos.
Pelos serviços de administração, gestão, controladoria e escrituração de cotas, o Fundo pagará uma taxa de administração equivalente a 1,25% (um inteiro e vinte e cinco centésimos por cento) ao ano, observado o valor mínimo mensal de R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais), atualizado anualmente pelo Indice Geral de Preços do Mercado, ou índice que vier a substituí-lo (“Taxa de Administração”).
A Taxa de Administração será calculada sobre o patrimônio líquido do Fundo e paga até o 5º (quinto) Dia Útil do mês subsquente aos serviços prestados, a partir do início das atividades do Fundo, considerada a primeira integralização de cotas do Fundo.
Caso as cotas do Fundo passem a integrar índices de mercado, cuja metodologia preveja critérios de inclusão que considerem a liquidez das cotas e critérios de ponderação que considerem o volume financeiro das cotas emitidas pelo Fundo, a Taxa de Administração será equivalente a 1,25% (um inteiro e vinte e cinco centésimos por cento) sobre o valor d