No exercício social findo em 31/12/2024, o Fundo, foi apurado o prejuízo no montante de R$ 5.701.093,02, sendo as principais rubricas: Renda de Aplicações em Fundos de Investimento no valor de R$ 61.698.060,96; Outras Receitas Operacionais no valor de R$ 2.027.131,58 e as demais despesas no valor de R$ 79.624.346,96.
O programa de investimento do Fundo para os exercícios seguintes seguirá a política de investimentos, em conformidade com o regulamento do Fundo.
O mês de dezembro foi marcado por reprecificações no mercado doméstico, diante da decepção com medidas fiscais apresentadas, e realização de lucros nos EUA, diante de expectativas com medidas de protecionismo por parte de Trump e potenciais efeitos, assim como pelas decisões de políticas monetárias do Federal Reserve e do Bacen. Conforme mencionado no mês anterior, a vitória contundente de Trump, tanto no colégio eleitoral quanto pelo voto popular, além dos republicanos comandando a Câmara e o Senado, traz preocupação em relação à retórica, cada vez mais fortalecida, de
guerras tarifárias contra diversos países, em especial a China, o que tem refletido em expectativas de juros mais altos por períodos mais longos. Por outro lado, há a perspectiva de maior crescimento econômico, desregulamentações e corte de impostos para os EUA. No âmbito doméstico, tivemos uma dura decisão do BC realizando um ajuste de maior magnitude (100 bps) e já antecipando novas altas na mesma magnitude para as pr
Já olhando para o ano de 2024, o cenário macroeconômico deve continuar desafiador, ainda pelo alto nível de taxa de juros, o que deve continuar restringindo a atividade econômica, mas com uma melhora gradual ao longo do ano. Acreditamos que o ano possa trazer uma série de gatilhos positivos para o mercado de fundos imobiliários. Começando pela continuação do afrouxamento monetário em curso pelo Banco Central Brasileiro, que aponta para uma taxa de juros de um dígito ao final do ano. Já em relação aos fundamentos imobiliários, esperamos que em 2024: (1) os fundos de tijolo sigam a tendência de redução de vacância; (2) uma maior facilidade no repasse da inflação em seus contratos, dada trajetória de queda e estabilização da inflação; (3) melhora na reavaliação dos ativos pela menor taxa de desconto; e por fim, mas não menos importante, (4) mais oportunidades na compra e venda de ativos, reciclagem de portfólio, e consequentemente, maior geração de ganho de capital.
O Fundo terá uma Taxa de Administração fixa e anual equivalente a 0,80% (oitentacentésimos por cento) ao ano, calculada à razão de 1/12: (A) sobre o Patrimônio Líquido do Fundo; ou (B) sobre o valor de mercado do Fundo, caso suas cotas tenham integrado ou passado a integrar, no período, índices de mercado, cuja metodologia preveja critérios de inclusão que considerem a liquidez das cotas e critérios de ponderação que considerem o volume financeiro das cotas emitidas pelo Fundo, como por exemplo, o IFIX, calculado com base na média diária da cotação de fechamento das cotas de emissão do Fundo nomês anterior ao do pagamento da remuneração e que deverá ser pago ao Administrador, observado o valor mínimo mensal de R$ 15.000,00
(quinze mil reais), atualizado anualmente segundo a variação do IPCA, ou índice que vier a substituí-lo, a partir do mês subsequente à data de encerramento da Primeira Emissão.