O Fundo obteve entre jul/23 a jun/24 receitas totais de R$ 39.428.863,13 com despesas de R$ 30.494.742,17 produzindo um lucro de R$ 8.934.120,96 .Os resultados obtidos decorreram fundamentalmente dos investimentos realizados nos ativos alvo, conforme Política de Investimentos do Fundo.
O objetivo do fundo é alocar até 97% do Patrimônio Líquido em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), observadas as características básicas e os critérios de elegibilidade estabelecidos em seu Regulamento. Dessa forma, o programa de investimentos para os exercícios seguintes permanece no sentido de selecionar operações de CRI com características de risco e retorno conforme previstos no regulamento. O fundo investirá em ativos de liquidez sempre com o horizonte de curto prazo, de forma a alocar esses recursos o quanto antes em operações de CRI.
Os ativos encontrados na carteira do Fundo se inserem em diversos segmentos do mercado imobiliário, com destaque para incorporação, loteamentos, galpões logísticos, shopping centers e geração de energia solar:
- Incorporação - Há uma relativa boa perspectiva para o segmento, pois com os índices recentes de inflação abaixo do esperado, surge novamente a possibilidade de corte na taxa de juro, o que aliada a menor taxa de desemprego poderia aquecer novamente o mercado de venda de novos produtos. Vemos lançamentos em todos os segmentos econômicos, principalmente na cidade de São Paulo;
- Loteamentos - O segmento ainda sofre com o endividamento das famílias, ainda em patamar elevado e algumas carteiras têm sofrido com inadimplência. Vemos que bons produtos, principalmente no segmento de alta renda, estão vendendo bem;
- Galpões Logísticos - Já o segmento de galpões logísicos manteve o bom desempenho, em função da consolidação das vendas via e-commerce, mas já se observa excesso de oferta e
O fundo tem avançado na estratégia de maximizar a alocação em CRI, selecionando ativos com spreads de crédito elevados, suportados por estruturas adequadas de garantias.
Os ativos que compõem a carteira apresentam rentabilidade média superior aos títulos públicos indexados à inflação de prazo equivalente, em linha com o objetivo de superar o benchmark do fundo no médio/longo prazo.
Estamos confiantes com a qualidade dos ativos da carteira, resultado de um processo de investimento consistente, que busca ativos com boa qualidade de crédito e amparados por estruturas fortalecidas de garantias.
O início do ciclo de redução de taxa de juros promovido pelo Banco Central deve impactar positivamente os segmentos de mercado aos quais temos exposição.
Como resultado, observaremos nos próximos doze meses um cenário mais benigno para algumas operações, sobretudo nos casos de empresas alavancadas e que dependem de vendas de imóveis.
A recuperação da qualidade de crédito deve levar à normalização
Pela administração do Fundo, nela compreendidas as atividades de administração do Fundo e demais serviços previstos no Artigo 29 da Instrução CVM nº 472/08, bem como as outras atividades descritas neste Regulamento, o Fundo pagará ao Administrador, pela prestação dos serviços, nos termos deste Regulamento e em conformidade com a regulamentação vigente, uma remuneração
equivalente a 0,15% (quinze centésimos por cento) ao ano, à razão de 1/252 (um duzentos e cinquenta e dois avos), aplicado sobre o valor do Patrimônio Líquido do Fundo, observado o valor
mínimo mensal de R$ 18.500,00 (dezoito mil e quinhentos reais), atualizado anualmente pela variação positiva do IGP-M, a partir de julho de 2022 (“Taxa de Administração”), ou por outro
índice que vier a substituí-lo nos termos da lei, contado a partir do início de atividade do Fundo, sendo certo que o valor mínimo mensal, em nenhuma hipótese, não poderá ser superior a 1,05%
(um inteiro e cinco centésimos por cento), do Patrimônio Líqu