Durante o exercício de 2024, o Fundo anunciou distribuição de rendimentos que somaram R$ 119.123.091,36. No mesmo período, o Fundo gerou um resultado base caixa de R$ 121.738.866,19.
O Fundo seguirá sua política de investimentos, conforme regulamento do mesmo, e buscará possibilidades de ampliação de seu patrimônio.
O ano de 2024 iniciou-se com a transmissão do ciclo de afrouxamento monetário dentro do mercado de capitais refletida pela redução da Selic, dado que a dinâmica desinflacionária não estava divergindo significativamente do que era esperado: em janeiro de 2024, o Copom fixou a Selic em 11,75% a.a., encerrando o segundo semestre do ano com 10,50% a.a., divulgado em julho. No entanto, os últimos meses do ano foram essenciais para a queda dos retornos de 2024: frente ao esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal e às incertezas sobre a estabilização da dívida pública, a taxa Selic foi fixada em 12,25% a.a. em dezembro. O Ibovespa fechou 2024 com um retorno de -10,36% vs +22,28% em 2023. Já o IFIX, também encerrou o ano negativo, com -5,89% vs +15,50% em 2023.
Quando olhamos para os fundos de escritórios do IFIX, observamos uma performance negativa de -14,26%, enquanto o HGRE11 apresentou um retorno total no ano de -14,97%, considerando a cota do Fundo negociada na
Se em 2024 o desafio era a manutenção do patamar de distribuição, que conseguimos não só manter, mas também distribuir um excedente no primeiro semestre, em 2025 o cenário é mais positivo. Com a melhora do resultado operacional conquistado em 2024, naturalmente será necessário ajustar o Fundo a um novo patamar de distribuição, pois as vendas trouxeram ganhos tanto de lucros quanto de redução de despesas com vacância, e as locações terão suas carências terminadas ao longo dos próximos meses.
Ainda, não podemos descartar novas vendas que podem ocorrer, principalmente do Ed. Vivo Curitiba que está em fase avançada de negociação e pode ser concretizada ainda no primeiro trimestre de 2025 e potenciais revisões de aluguel – a mais relevante é a revisão do contrato da BeFly no Paulista Star, em que já contratamos a CBRE para nos auxiliar nas tratativas e entendemos que há uma boa margem para aumento da locação, com base nas transações recentes da região em edifícios comparáveis.
Para 2025,
Pela prestação dos serviços de administração e de gestão, o FUNDO pagará à ADMINISTRADORA e ao GESTOR a quantia equivalente a (“Taxa de Administração”): I. 1,0% (um por cento) ao ano sobre o valor de mercado do FUNDO, calculado com base na média diária da cotação de fechamento das cotas de emissão do FUNDO no mês anterior ao do pagamento da remuneração, nos períodos em que as cotas do FUNDO tenham integrado ou passado a integrar índice de mercado, conforme definido na regulamentação aplicável; ou II. 1,0% (um por cento) ao ano sobre o valor do patrimônio líquido do FUNDO, quando não for aplicável a hipótese do inciso I acima.