O fundo obteve resultado patrimonial no exercício de 2024 de aproximadamente R$ 46 MM, impactado principalmente pela venda de imóveis, rendimento de aluguel e pelo ajuste a valor de mercado da propriedade para investimento. O total da distribuição no exercício foi de aproximadamente R$ 8 MM, considerando seu resultado caixa.
O próximo período de 12 meses que se inicia em julho 2024 será dedicado à consolidação do ativo de Raposo, cuja expansão triplicará a ABL do empreendimento e cujo projeto tramita há alguns meses na PMSP. Com relação ao ativo de Caucaia, segue o planejamento para quitação das parcelas restantes, vencendo a 1ª parcela em setembro de 2024 e as demais em março e setembro de 2025. O somatório desses investimentos já programados deverá alcançar um montante aproximado de R$90 milhões.
O período julho 2023 a junho 2024 foi marcado por uma grande inversão de expectativas de mercado com relação à política de juros futuros. O período iniciou-se com uma sinalização de permanência da política de redução gradativa da Selic pela autoridade monetária e findou-se com a inversão dessa tendência, o que trouxe uma grande turbulência ao mercado de renda urbana e de fundos imobiliários em geral.
Renda de aluguel proveniente de ativos imobiliários tem uma sensibilidade muito grande à taxa de juros elevada, seja pela concorrência com outros ativos de menor risco e maior liquidez, seja pela dificuldade de se obter aluguéis que possam remunerar o capital investido em linha com essa taxa praticada.
Preocupado com a perspectiva de dificuldades futuras, o Fundo implementou uma série de ações de forma a garantir caixa e resultado e a preservar sua política de remuneração aos quotistas e de garantia de continuidade em seus projetos futuros. Como maior resultado desse conjunto de ações est
O segmento de renda urbana vem sendo afetado fortemente pelo fim da perspectiva de um ciclo de redução da taxa Selic mais prolongado e com a inversão dessa tendência, consolidada pelo aumento da taxa ocorrido em setembro.. Nesse sentido, há uma expectativa de uma perda nos próximos meses do Ifix para a Selic e para fundos de renda fixa, o que já vem impactando as oportunidades de captação de novos recursos. Os ativos do HBCR são ancorados em contratos de longo prazo basicamente atípicos e com inquilinos de qualidade, o que sinaliza um certo conforto para a passagem desse período de turbulência. Já prevendo as dificuldades sinalizadas pela frente, o Fundo realizou uma venda importante em agosto e reforçou o caixa presente e futuro, além de acumular quase R$39 milhões de resultado imobiliário para compor a distribuição de resultados futuro aos quotistas, o que garante um colchão importante de distribuição e assegura o compromisso do Fundo com os quotistas.
O Fundo pagará ao Administrador uma taxa de administração equivalente à 0,18% (dezoito centésimos por cento) ao ano, calculado mensalmente sobre (a) o valor contábil do patrimônio
líquido total do Fundo, ou (b) caso as Cotas tenham integrado ou passado a integrar, no período, índices de mercado, cuja metodologia preveja critérios de inclusão que considerem a liquidez das cotas e critérios de ponderação que considerem o volume financeiro das cotas emitidas pelo Fundo, como por exemplo, o IFIX, sobre o valor de mercado do Fundo, calculado com base na média diária da cotação de fechamento das cotas de emissão do Fundo no mês anterior ao do pagamento da remuneração; observado o valor mínimo mensal de R$ 17.000,00 (dezessete mil reais), atualizado anualmente segundo a variação do IGP-M, a partir do mês subsequente à data de autorização para funcionamento do Fundo.
Parágrafo Primeiro. A Taxa de Administração engloba os pagamentos devidos ao Administrador, ao Escriturador e ao Custodiante, e