O Fundo apresentou resultado positivo no exercício no valor de R$ 22.242.150,93 correspondentes a alugueis de escritórios, participação no Hotel, rendas financeiras e impactado principalmente pelo resultado de ajuste a valor justo de seus imóveis.
O Fundo distribui durante o exercício de 2024, o montante de R$ 17.382.635,30.
Conforme previsão contratual, parte dos investimentos realizados na revitalização do hotel, correspondente à participação do fundo, foram adiantados pela Accor e o fundo teve carência para início do pagamento. O referido pagamento está ocorrendo parceladamente. Ao longo de 2025 há previsão de investimento de aproximadamente R$ 532,4 mil referente ao reembolso dos investimentos realizados pela Accor.
Há também uma previsão do pagamento parcelado referente aos investimentos correspondentes à readequação realizada nos conjuntos 23 e 24 e parte relativa à readequação realizada no conjunto 22, para atender a demanda específica do locatário. Os pagamentos previstos em 2025 são de aproximadamente R$ 1,7 milhões. Em contrapartida, tais contratos são atípicos, com vigência até 2030 (cjs 23 e 24) e até 2031 (cj22), todos com previsão de multas mais altas no caso de rescisão antecipada.
Conforme dados publicados pela HotelierNews, levantamento realizado acerca do comportamento do turista no Brasil aponta que em 2024, São Paulo liderou o ranking com maior número de reservas, reforçando sua posição como principal centro econômico e turístico no Brasil.
Ainda segundo publicação da HolierNews, a capital paulista obteve um aumento expressivo na diária média (+11,9%), tornando-se a primeira e única cidade do país a ultrapassar a marca dos R$ 500 em valor absoluto. Tal variação foi impulsionada principalmente pela retomada do segmento corporativo e pelo mercado MICE (eventos, feiras, grandes shows, entre outros).
No hotel pertencente ao fundo foi possível verificar tais reflexos. No segundo semestre de 2024 o hotel atingiu 79,36% de taxa de ocupação, alcançado o percentual mais elevado desde o fim da pandemia. A ocupação média no ano foi de 63,19%. A média anual do valor da diária média foi de R$ 1.132, ficando 14,8% acima da diária média anual de R$ 986 alcançada em 2023.
A expectativa para o ano de 2025 é de que as taxas de juros ainda apresentem elevação no primeiro semestre, podendo retomar uma curva de redução entre meados e o final do segundo semestre. Não obstante, o hotel pertencente ao fundo tem uma característica de absorver demanda de turismo de negócios e eventos corporativos, que vêm apresentando crescimento, principalmente na cidade de São Paulo. Portanto, a expectativa é de que o hotel apresente desempenho similar ao apresentado em 2024.
Para os conjuntos comerciais, a perspectiva é alcançar 100% de ocupação logo no início de 2025, uma vez que encerrou 2024 já em trativas para locação do único cojunto que estava vago. Com a consolidação da retomada do trabalho presencial, é esperada a manutenção da valorização dos aluguéis, verificada em 2024.
Artigo 19 - A Administradora receberá, pela prestação de serviços de gestão e administração do FUNDO, uma remuneração mensal equivalente a 2% (dois por cento) do resultado a ser distribuído aos cotistas conforme definido no §4º do artigo 10 deste Regulamento, assegurado um valor mínimo equivalente a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês, nos termos do previsto no artigo 36 da Instrução CVM 472 (“Taxa de Administração”).
Parágrafo 1º - Não estão incluídas na Taxa de Administração as despesas e os custos relativos à consultoria externa, à transferência da propriedade fiduciária dos bens e direitos sobre os ativos integrantes do patrimônio do FUNDO, bem como as despesas relativas ao processo de liquidação do FUNDO, os quais serão de arcados pelo FUNDO.
Parágrafo 2º - Além do montante previsto no caput deste artigo 19 também será devida à Administradora, a título de Taxa de Administração, a quantia equivalente ao valor dos serviços de escrituração das Cotas, controladoria e contabilidade