No período de jan/2024 a dez/2024, o Fundo apresentou retorno da cota patrimonial de -5,89% no ano considerando a valorização da cota patrimonial e a distribuição de rendimentos ao longo do ano, refletindo o impacto da queda do IFIX no período, conforme explorado no próximo item. O resultado ficou em linha com o benchmark do fundo, o IFIX.
Para os exercícios futuros, a gestão buscará manter um portfólio de fundos imobiliários com diversificação geográfica e setorial (escritórios, galpões, shopping centers, varejo, recebíveis, etc), podendo também alocar parte da carteira em CRI e LCI. A gestão ativa do portfólio acompanhará o comportamento dos preços e de cenário.
Observamos uma virada abrupta do cenário econômico em 2024, com forte deterioração das condições econômicas. Iniciamos o ano com a inflação comportada, o que possibilitou inclusive que o Banco Central mantivesse o ciclo de cortes da taxa Selic até maio, cenário bastante favorável para os fundos imobiliários. Porém, ao longo de 2024, observamos elevação das expectativas de inflação futura, piora das perspectivas para a trajetória fiscal, forte desvalorização cambial e aceleração da inflação corrente, aliada a uma atividade econômica forte, com retomada do ciclo de alta da Selic a partir de setembro, e piora do cenário para os fundos imobiliários. Assim, o IFIX encerrou 2024 com desvalorização de 5,89%. No ano, as maiores quedas ocorreram nos fundos imobiliários de ?tijolo?, especialmente no setor de escritórios, devido à alta dos juros. Por outro lado, os fundos de CRI tiveram a melhor performance.Continuamos a observar melhora dos indicadores operacionais em todos os setores imobiliári
A carteira do BCIA inicia o ano de 2025 com a seguinte composição setorial: recebíveis imobiliários (50,8%), dos quais 46,4% em fundos de CRI e 4,4% em CRIs diretamente, lajes corporativas (21,6%), shopping centers (12,0%), galpões logísticos (7,4%), FOFs (3,0%), agências bancárias (2,1%), educacional (1,9%) e varejo (1,2%). Assim, iniciamos o ano com alocação de 51% em fundos de recebíveis imobiliários e CRIs diretos e 49% em fundos de ?tijolo? (fundos que investem em imóveis), após a ajuste da carteira frente à virada do cenário de juros, com forte elevação dos juros reais e das expectativas para a Selic. A maior participação de fundos de CRI tem o objetivo de proteger a carteira nesse momento de incertezas e volatilidade, e também se justifica pelo atual retorno em dividendos desses fundos, bastante elevado. Iniciamos 2025 com inflação pressionada e taxas de juros bastante elevados. Ao longo do ano, será importante monitorar se o aperto das condições financeiras resultará na desacel
Conforme previsto no Regulamento do Fundo, o Administrador receberá, pelos serviços prestados ao Fundo, uma Taxa de Administração equivalente a 0,50% (cinquenta centésimos por cento) ao ano, incidente sobre o Patrimônio Líquido do Fundo, calculada diariamente, na base 1/252 (um duzentos e cinquenta e dois avos) da percentagem referida neste item, e será provisionada por dia útil e paga até o 1º (primeiro) Dia Útil do mês subsequente ao vencido, a partir do mês em que ocorrer a primeira integralização de Cotas. O Administrador poderá estabelecer que parcelas da Taxa de Administração sejam pagas diretamente pelo Fundo aos prestadores de serviços que tenham sidosubcontratados pelo Administrador, desde que o somatório dessas parcelas não exceda o montante total da Taxa de Administração. O Gestor receberá, pela prestação dos serviços ao Fundo, equivalente a 0,35% (trinta e cinco centésimos por cento) ao ano, correspondente à parcela da Taxa de Administração paga ao Administrador, calculada