Analisamos os resultados do fundo no exercício encerrado com grande satisfação. O fundo AFHI11 aumentou sua representatividade no IFIX, em função do incremento na liquidez do ativo. Além disso, destacou-se entre os melhores dividend yields do setor, mesmo em um período de elevada volatilidade de mercado. Por fim, a cotação de mercado do AFHI11 permaneceu, durante a maior parte do período, acima de seu valor patrimonial, evidenciando a solidez do fundo e a confiança dos investidores em sua gestão, enquanto outros veículos apresentaram maior volatilidade ao longo do período.
O fundo encerrou o exercício de julho/2023 - junho/2024 com R$46.118.988,51, correspondente a 10,62% do patrimônio líquido, em aplicações de renda fixa. Este montante, reflete o momento do fundo de alocação dos recursos advindos da 6ª Emissão de Cotas, que já foram destinados à aquisição de novos CRI's. A estratégia do fundo se concentra na diversificação da carteira (devedores, segmentos e tipo de risco) e maior exposição a ativos indexados ao IPCA+ com spread acima da média histórica, atuando ativamente no mercado secundário, visando aproveitar as oportunidades atuais de alocação
em devedores com bom perfil de crédito e spreads mais altos do que o praticado em outros momentos de mercado.
Entre julho/2023 e junho/2024, o IPCA, apresentou um resultado acumulado de 4,23%, o que impulsionou os rendimentos de alguns FII's de recebíveis no período, cuja carteira está mais concentrada em ativos indexados ao IPCA+ e IGPM+. Em contrapartida, a taxa SELIC foi reduzida por sete vezes seguidas, hoje em 10,50%, o que reduziu o resultado dos ativos indexados ao CDI+. O cenário de inflação alta e taxa de juros elevada é muito prejudicial para a atividade econômica, em especial o setor imobiliário, que historicamente é muito dependente de crédito. O monitoramento dos ativos é imprescindível para acompanhar a performance dos projetos financiados e resultado dos devedores.
A projeção para o ano de 2025 é que, apesar do aumento da Taxa Selic no segundo semestre de 2024, o Banco Central do Brasil retome sua política de cortes na Selic, estabilizando-a em níveis próximos a 10% a.a. É importante destacar que a Selic terminal no horizonte de 2024, dependerá significativamente do risco fiscal do país. O equilíbrio das contas públicas e as políticas de responsabilidade fiscal serão determinantes para definir o ritmo e a magnitude dos cortes na taxa de juros.
Observado o disposto Artigo 10.1.1 abaixo, o Fundo pagará à Administradora uma Taxa de Administração composta por: (i) o equivalente a 0,15% a.a. (quinze centésimos por cento ao ano) à razão de 1/12 (um doze avos), calculado sobre a Base de Cálculo da Taxa de Administração, observado o valor mínimo mensal de: (a) R$20.000,00 (vinte mil reais), até a data do encerramento de uma eventual segunda oferta pública de distribuição de cotas do Fundo; ou R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais), após a data do encerramento de uma eventual segunda oferta pública de distribuição de cotas do Fundo; em ambos os casos, atualizado anualmente no mês de janeiro, segundo a variação do IGP-M, a partir do mês subsequente à data de funcionamento do Fundo; (ii) enquanto as cotas estiverem registradas em central depositária da B3 para negociação em mercado de bolsa, o equivalente a 0,05% a.a. (cinco centésimos por cento ao ano) à razão de 1/12 (um doze avos), calculado sobre a Base de Cálculo da Taxa de Adminis