Ao longo de 2024 os dividendos recebidos advindos das alocações em fundos imobiliários ("FIIs") somados aos rendimentos referentes a negociação de cotas de FIIs foram equivalentes a R$ 37,7 milhões. O Fundo ainda recebeu o valor de R$ 1,4 milhão cuja origem foi a alocação direta em CRIs, considerando os rendimentos e ganho de capital nesta classe de ativo. As aplicações financeiras do caixa geraram por sua vez R$ 0,9 milhões de juros. Por fim o houve o montante de R$ 4.4 milhões a título de despesas. Obtendo desta forma um resultado líquido na ordem de R$ 39,7 milhões. A distribuição de rendimentos no período foi equivalente a R$ 38,2 milhões.
O fundo tem por objeto realizar investimentos imobiliários preponderantemente por meio da aquisição de Cotas de outros Fundos de Investimento Imobiliário ("FIIs"). Além de Cotas de FIIs, o XP Selection pode investir em Certificados de Recebíveis Imobiliários (“CRIs”), Letras de Crédito Imobiliário (“LCIs”), e outros títulos do mercado imobiliário.
Ao longo do ano de 2024, o cenário passou por uma inversão em meados de maio após uma decisão não unânime no início do ciclo de cortes da taxa de juros. Este, apesar de superado, foi um de muitos eventos que foram responsáveis pela deterioração das expectativas e resultou em um cenário com piores perspectivas para a economia brasileira. Diante deste cenário mais hostil, no XP Selection optamos por uma alocação voltada a setores com melhora dos fundamentos e que tendem a ser menos prejudicados por uma eventual desaceleração econômica. No portfólio do XP Selection diminuímos ao longo do ano a alocação em CRIs diretos e alocamos esse capital no setor de logística, que segue uma trajetória de diminuição das taxas de vacância e aumento dos preços de locação. Aumentamos também a exposição aos fundos de shopping, um setor que se mostrou um desempenho positivo ao longo do ano, e vem passando por uma transformação, deixando de ser um espaço exclusivamente de compras, e passando a ser um hub cad
Após um ano de deterioração das expectativas, a perspectiva para o ano de 2025 é de um aumento da taxa de juros e desaceleração econômica, combinado a inflação acima da meta ao final do ano. Dado a atual conjuntura econômica, observamos no mercado de fundos imobiliários uma janela importante com boas oportunidades de alocação, com cotações bastante desancoradas em relação a seus fundamentos. No segmento de lajes corporativas foi registrado uma maior absorção líquida do estoque disponível desde períodos pré-pandemia, vacância em patamares historicamente baixos no segmento de galpões logísticos, continuidade de bons resultados operacionais dos shoppings. Além disso, os FIIs no segmento de CRIs também se mostram bastante atrativos diante do atual nível de cotações, em particular aqueles com portfolio diversificado com foco em alocação em operações com perfil de risco de crédito high grade, os quais na visão do Time de Gestão tendem a navegar relativamente melhor neste ambiente econômico m
O Administrador receberá por seus serviços uma taxa de administração (“Taxa de Administração”) composta de valor equivalente 1% a.a. (um por cento ao ano), calculados sobre a Base de Cálculo da Taxa de Administração, sendo assegurado um valor mínimo equivalente a R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais) por mês. A Taxa de Administração engloba também os pagamentos devidos ao Gestor (conforme dispostos abaixo na Cláusula 10.5), ao Custodiante, ao Escriturador e ao banco liquidante a ser contratado no âmbito de emissões de cotas do Fundo, e não inclui valores correspondentes aos demais Encargos do Fundo, os quais serão debitados do Fundo de acordo com o disposto neste Regulamento e na regulamentação vigente.