O fundo obteve um resultado financeiro no exercício de R$32,1 MM. As receitas foram geradas principalmente pela carteira de CRIs do Fundo, somado com a gestão ativa da carteira de FIIs e estratégia de permuta que geraram ganhos de capital. O WHGR11 distribuiu R$31,1 MM durante o exercício, o que representa 97,09% do seu resultado caixa.
O fundo possui três estratégias referentes a seus investimentos: (i) originação própria de CRIs, buscando um carrego maior para o fundo; (ii) gestão ativa do portfólio de FIIs e Ações, gerando receitas através de valorizações e ganho de capital e (iii) aquisição de ativos imobiliários (permutas e operações de retrovenda), curva de retorno mais longa, porém com taxas maiores.
Houve uma reversão na expectativa de juros no âmbito nacional. O ciclo de corte de juros que se iniciou em agosto de 2023 durou até maio de 2024, desde então tivemos três reuniões do COPOM que mantiveram a taxa de juros no patamar de 10,50% a.a. - a manutenção de uma taxa mais alta de juros pode ser beneficial para os fundos de papel, ainda sendo possível encontrar operações de crédito (Certificados de Recebíveis Imobiliários) a taxas interessantes.
Mesmo em um cenário de juros mais alto do que esperado, cenário mais desafiador para o segmento de tijolo, esse segmento tem apresentado uma boa resiliência - alguns exemplos são: o segmento de shopping apresentaram indicadores acima dos níveis pré-pandemia, setor logístico está com vacância mínima histórica, principalmente em regiões próximas de São Paulo e o setor de lajes corporativas conseguiu realizar ajustes em seus aluguéis e vem reduzindo as taxas de vacância em regiões consideradas prime. Por fim, o segmento residencial continua a
A estratégia de alocação da carteira deve manter a mesma proporção da carteira atual, a maior parte do PL será alocado em CRIs e um book de ganho de capital com investimento em desenvolvimento imobiliário e FIIs de tijolo.
Pelos serviços de administração, gestão, controladoria e escrituração de cotas, o Fundo pagará uma taxa de administração equivalente a 1,00% (um por cento) ao ano, calculada sobre o patrimônio líquido do Fundo, observado um valor mínimo mensal de R$13.000,00 (treze mil reais) nos 12 (doze) primeiros meses contados do primeiro pagamento devido ao Administrador (inclusive) e de R$16.000,00 (treze mil reais) a partir do 13º (décimo terceiro) mês (inclusive), corrigido anualmente pela variação positiva do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), divulgado e calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) (“Taxa de Administração”). A Taxa de Administração será paga até o 5º (quinto) Dia Útil do mês subsequente aos serviços prestados, a partir do início das atividades do Fundo, considerada a primeira integralização de cotas do Fundo. Caso as cotas do Fundo passem a integrar índices de mercado, cuja metodologia preveja critérios de inclusão que considerem a liquidez das cotas e critérios de po