O fundo distribuiu no exercício fiscal de Julho/21 a Junho/22 R$ 9,11 / cota. Isso equivale a uma rentabilidade +9,11% (líquida de IR) versus um retorno do CDI de +8,27% (bruto de IR) e um retorno de -1,53% do IFIX. Ao longo deste período a gestão buscou negociar investimentos em troca de extensões de contratos com os inquilinos, visando acomodar o impacto da alta da inflação nos preços dos aluguéis.
Considerando o atual cenário de alta de juros e restrição de liquidez nos mercados, a gestão da V2 Investimentos considera vender ativos, visando reforçar o caixa disponível no fundo e realizar novas aquisições. Ganhos de capitais gerados nas transações de vendam também ajudam a corrigir o gap entre o preço de mercado e o valor patrimonial. Quando a cota de mercado permanecer acima da cota patrimonial será possível realizar novas emissões, continuando a diversificar o portfolio do fundo.
O cenário de alta de juros restringiu a liquidez dos ativos reais como os imobiliários, beneficiando ativos de renda fixa e crédito privado. Isso se traduziu por uma menor captação dos fundos imobiliários, vendo suas cotas se desvalorizando no mercado secundário e assim restringindo novas captações. O cenário adverso comprometeu a capacidade de financiamento do mercado em geral, freando o crescimento do mercado imobiliário e consequente crescimento do mercado de FIIs. A continuação deste cenário deverá gerar oportunidades de compra, considerando que investidores endividados em busca de liquidez venderão ativos estratégicos.
O portfolio é 100% composto por contratos atípicos e inquilinos de primeira linha, com excelente qualidade de crédito. Isso nos dá conforto quanto ao risco de vacância e permite um relacionamento de longo prazo com estes. Os altos índices de inflação gerados pela pandemia do Covid-19 e consequente gargalo logístico demandaram esforços contínuos de relacionamento com os inquilinos. A gestão trabalha para acomodar este efeito concentrado e pontual da inflação, diferindo-o ao longo do prazo remanescente da locação e possibilitando assim extensões que gerem valor tanto para o inquilino quanto para o fundo. Com este trabalho contínuo é possível repassar a inflação para os contratos de locação, mantendo o poder de compra do investimento realizado.
A ADMINISTRADORA receberá por seus serviços uma taxa de administração composta de: (a) valor equivalente a % (um por cento) à razão de 1/12 avos, calculada (a.1) sobre o valor contábil do patrimônio líquido do FUNDO; ou (a.2) caso as cotas do
FUNDO tenham integrado ou passado a integrar, no período, índices de mercado, cuja
metodologia preveja critérios de inclusão que considerem a liquidez das cotas e critérios
de ponderação que considerem o volume financeiro das cotas emitidas pelo FUNDO,
como por exemplo, o IFIX, sobre o valor de mercado do FUNDO, calculado com base na
média diária da cotação de fechamento das cotas de emissão do FUNDO no mês anterior
ao do pagamento da remuneração (“Base de Cálculo da Taxa de Administração”) e que
deverá ser pago diretamente à ADMINISTRADORA, observado o valor mínimo mensal
de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) (“Taxa de Administração”), atualizado
anualmente segundo a variação do IPCA, a partir do mês subsequente à data de
autorização para fun