O Fundo encerrou o ano com um portfólio robusto, composto por 180 ativos, sendo 159 de equity (representando 76,04% do PL) e 19 de crédito (representando 6,72% do PL), distribuídos por mais de 100 municípios. Destaca-se a presença majoritária de ativos com obras e vendas em estágios avançados, mas também é importante a classe de landbank, a qual permitirá o contínuo crescimento e reinvestimento do Fundo em projetos promissores. Importante lembrar que o Fundo possui uma estratégia de alocação bem definida (para mais detalhes ver seção “Estratégia de Alocação” dos Relatórios Gerenciais) e mais de 7 anos de histórico de crescimento e resiliência de suas operações. Por fim, destacamos o crescimento do Fundo ao longo do ano, cujo Patrimônio Líquido encerrou 2023 em R$ 2,36 bilhões. A liquidez também apresentou aumento significativo, atingindo R$ 6,97 milhões de média diária no mês de dezembro, contra R$ 3,34 milhões no mesmo período do ano anterior. Adicionalmente, o Fundo distribuiu aos s
O TG Ativo Real investe em empreendimentos localizados em municípios expostos a sólidos ciclos de crescimento econômico ligados ou a movimentos de expansão e adensamento de regiões metropolitanas ou a fatores regionais específicos. Espera-se que, a carteira siga seu processo de amadurecimento inerente ao desenvolvimento imobiliário, e que mais empreendimentos sigam ingressando em fase operacional, elevando ainda mais o fluxo de recebíveis que, por sua vez, impactam positivamente a distribuição de resultados do Fundo. Nesse sentido, o Gestor ressalta que: (i) segue comprometido com o fluxo remanescente de aportes no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários que já compõem a carteira do Fundo; (ii) segue analisando possíveis novos ativos em todo o território nacional; e (iii), é comprometido com a celeridade da alocação dos recursos do caixa do Fundo em ativos imobiliários. Ainda sobre o processo de alocação em ativos imobiliários, ressalta-se que há condicionamento a um extenso pr
No decorrer de 2023, os fundos imobiliários em geral demonstraram um desempenho sólido, destacando-se especialmente os fundos de tijolo. Com o início do ciclo de afrouxamento monetário com a redução da taxa básica de juros (Selic) no segundo semestre de 2023, os investimentos em renda variável, especialmente os Fundos Imobiliários (FIIs), tornaram-se mais atrativos. Esse cenário impulsionou o crescimento da indústria, que alcançou R$ 246 bilhões de patrimônio e 2,50 milhões de investidores.
Com relação ao mercado da construção civil, foco de atuação do Fundo, os dados do setor divulgados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) destacaram a resiliência do segmento, que apresentou crescimento de 23% no Valor Geral de Vendas (VGV), apesar de um aumento de apenas 2% na quantidade de unidades comercializadas. Isso resultou em um aumento de, aproximadamente, 20% no preço médio por unidade vendida em comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, o volum
Considerando o atual contexto econômico, caracterizado por uma inflação mais controlada e projeções de novos cortes na taxa Selic ao longo de 2024, a gestão avalia que o posicionamento do Fundo, tanto em termos de alocação quanto de estratégia, permanece resiliente. Essa perspectiva nos leva a encarar o próximo ano com otimismo. Com a redução da taxa Selic, é esperado um aquecimento do mercado imobiliário, dado que o déficit habitacional no Brasil ainda segue elevado, marcado por alta demanda e redução da oferta. A diminuição da taxa de juros facilita o acesso ao crédito para potenciais compradores, estimulando assim a demanda por unidades imobiliárias e criando oportunidades favoráveis para os desenvolvedores do setor.
Apesar do cenário incerto, a Gestão reforça que os ativos integralizados ao longo dos anos anteriores têm agregado um bom nível de maturidade e resiliência ao portfólio, além da tese de alocação ser pautada em aspectos defensivos, quais sejam: (i) alocação pulverizada d
6.1. Taxa de Administração. O Fundo pagará, pela prestação de administração, gestão e controladoria de ativos e passivo, nos termos deste Regulamento e em conformidade com a regulamentação vigente, uma remuneração anual, em valor equivalente a 1,50% (um inteiro e cinquenta centésimos por cento) do valor de mercado do Fundo, calculado com base na média diária da cotação de fechamento das cotas de emissão do Fundo no mês anterior ao do pagamento da Taxa de Administração, considerando que as cotas integram índices de mercado cuja metodologia prevê critérios de inclusão que consideram a liquidez das cotas e critérios de ponderação que consideram o volume financeiro das cotas emitidas pelo Fundo, nos termos do artigo 36, inciso I, da Instrução CVM nº 472, de 31 de outubro de 2008, como por exemplo, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX), observado que será composta da Taxa de Administração Específica e da Taxa de Gestão (em conjunto, a “Taxa de Administração”), da seguinte