Após um ano de distribuição consistente de rendimentos, o ano de 2024 trouxe desafios consideráveis, principalmente devido ao impacto da Recuperação Judicial do Grupo Southrock, que afetou o CRI Starbucks, gerando um aumento na provisão para devedores duvidosos (PDD) por parte do administrador. Esse evento, somado à abertura da curva de juros ao longo do ano, pressionou a parcela IPCA+ do portfólio, resultando em uma queda de aproximadamente 9% na cota patrimonial nos últimos 12 meses.
Apesar desse cenário adverso, conseguimos manter o nível de rendimentos em linha com o histórico do fundo, entregando um dividend yield superior a 16% ao ano, isento de impostos. Isso demonstra a resiliência do portfólio na geração de caixa, mesmo com a necessidade de ajustes na precificação dos ativos impactados.
O Programa de Investimentos de Exercício do Riza Akin FII é estruturado para garantir retornos consistentes e sólidos por meio de uma abordagem focada na diversificação de crédito privado e securitização. O fundo seleciona ativos com base em seis núcleos de atuação — Renda Fixa, Direct Lending, Securitização e Carteiras, Agronegócio, Real Estate e Infraestrutura — o que permite uma gestão ativa e especializada, aproveitando oportunidades em diferentes setores e instrumentos.
O objetivo do programa é fortalecer o portfólio ao investir em CRIs, FIIs e FIDCs imobiliários, priorizando a diversificação não só entre os setores, mas também entre diferentes estruturas financeiras. Dessa forma, o fundo busca equilibrar risco, retorno e liquidez, entregando uma performance sustentável a longo prazo.
O retorno alvo do fundo, estabelecido em CDI+2,5% a 3,5% ao ano, líquido ao investidor, reflete o compromisso com a consistência dos resultados. Além disso, o programa de exercício estabelece diret
Desempenho dos Fundos Imobiliários
Em junho de 2024, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) apresentou uma queda de -1,04%, refletindo uma leve correção no mercado. No acumulado do ano, o IFIX registra um retorno positivo de 1,08%. Em contraste, o Índice Bovespa (Ibovespa) teve uma recuperação mensal de 1,48%, mas ainda acumula uma desvalorização de -7,66% em 2024.
Os fundos imobiliários (FIIs) tiveram um mês de junho marcado por ajustes e algumas movimentações estratégicas importantes. Fundos de recebíveis continuam atraindo investidores devido ao seu bom rendimento e menor risco de perda de patrimônio, especialmente em um cenário de alta volatilidade do mercado. Esses fundos se beneficiam da manutenção de juros elevados, oferecendo retornos atrativos indexados ao CDI e à inflação.
Ainda observamos uma grande parte dos fundos com desconto expressivo em seu valor de mercado quando comparado a seus valores patrimoniais, o que pode sinalizar oportunidades para investi
O período subsequente será marcado por uma fase de recomposição do patrimônio do fundo, uma vez que a marcação da provisão para devedores duvidosos (PDD) do CRI Starbucks já foi praticamente concluída. Com isso, implementaremos um plano de retenção de resultados, cujo objetivo é gradualmente restabelecer a cota patrimonial do fundo. Essa estratégia visa fortalecer a estrutura do portfólio, preparando-o para uma recuperação sustentada.
No que tange aos dividendos, o fundo deverá apresentar uma estabilização em torno de 1% ao mês, sustentado pelo carrego da carteira atual, garantindo um fluxo de rendimentos consistente para os cotistas. Enquanto isso, novas operações estão sendo ativamente prospectadas, com foco em aumentar a diversificação do portfólio. Isso se torna especialmente relevante à medida que algumas operações atingem seu vencimento ou são parcialmente amortizadas, liberando espaço para novos investimentos.
A expectativa é que, até o final do próximo ciclo, o fundo esteja o
A ADMINISTRADORA receberá por seus serviços uma taxa de administração (“Taxa de Administração”) composta de: (a) valor equivalente a 1,20% (um inteiro e dois décimos por cento) ao ano, à razão de 1/12 avos, calculada (a.1) sobre o valor contábil do patrimônio líquido do FUNDO; ou (a.2) caso as cotas do FUNDO tenham integrado ou passado a integrar, no período, índices de mercado, cuja metodologia preveja critérios de inclusão que considerem a liquidez das cotas e critérios de ponderação que considerem o volume financeiro das cotas emitidas pelo FUNDO, como por exemplo, o IFIX, sobre o valor de mercado do FUNDO, calculado com base na média diária da cotação de fechamento das cotas de emissão do FUNDO no mês anterior ao do pagamento da remuneração (“Base de Cálculo da Taxa de Administração”) e que deverá ser pago diretamente à ADMINISTRADORA, observado o valor mínimo mensal de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), atualizado anualmente segundo a variação do IGPM/FGV, a partir do mês sub