O Fundo obteve resultado patrimonial positivo no exercício de 2023 de aproximadamente R$ 9.6 MM, impactado principalmente pelos juros e ajuste a valor justo dos Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRIs. O total da distribuição no exercício foi de aproximadamente R$ 8.8 MM, considerando seu resultado caixa.
Dando continuidade à política de investimento, o Fundo segue com o objeto de investir, preponderantemente – assim entendido como mais de 50% do Patrimônio Líquido do Fundo – em CRIs. Os gestores estão continuamente em contato com principais participantes do mercado mapeamento e prospectando novas oportunidades.
O findo período foi marcado por um forte aperto monetário, ainda como um dos efeitos colaterais ao período anterior que foi marcado pela Covid-19. Assim como nos demais setores da economia, o cenário restritivo de juros, que chegou a atingir o patamar de 13,75%, impactou diretamente no mercado imobiliário, reduzindo tanto a demanda – que é afetada com as elevadas taxas de financiamento imobiliário- quanto a oferta por novos imóveis -impactando os demais agentes (construtores, incorporadores etc.) devido ao custo do financiamento à construção. Além da redução do que chamamos de affordability, o cenário de juros alto trouxe um outro desafio aos fundos imobiliários que foi o desconto das cotas a mercado em relação ao seu respectivo valor patrimonial, impedindo a oferta de novas emissões e consequente expansão da indústria. Por fim, mais especificamente no último semestre, observamos uma melhora do cenário econômico doméstico, que segundo especialistas de mercado passaram a precificar uma
Considerando o cenário macroeconômico de inflação baixa reagindo ao patamar de juros elevado imposto pelo Banco Central, e a concentração de CRIs indexados ao IPCA, estimamos que no curto prazo o fluxo de rendimentos do fundo siga pressionado em relação ao seu histórico desde o IPO. Em decorrência deste movimento, no último semestre a gestão aumentou sua exposição em operações indexadas ao CDI, que deverão manter o dividend yield em níveis interessantes ao longo deste período de inflação mais branda.
Pela administração do Fundo, nela compreendida as atividades do Administrador, do Gestor e do Escriturador, o Fundo pagará ao Administrador uma taxa de administração (“Taxa de Administração”) equivalente a 1,00% (um por cento) ao ano (observado que durante os 6 (seis) primeiros meses de funcionamento do Fundo, a Taxa de Administração corresponderá ao percentual de 0,625% (seiscentos e vinte e cinco milésimos por cento) ao ano) sobre (i) o Patrimônio Líquido do Fundo; ou (ii) o Valor de Mercado do Fundo, calculado com base na média diária da cotação de fechamento das Cotas de emissão do Fundo no mês anterior ao do pagamento da remuneração, caso referidas Cotas tenham integrado ou passado a integrar, nesse período, índice de mercado, observado o valor mínimo mensal de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais), o qual será reajustado anualmente pela variação do IPCA.