O Fundo obteve resultado patrimonial positivo no exercício de 2024 de aproximadamente R$ 6.5 MM, impactado principalmente pelos juros e ajuste a valor justo dos CRAs e CRIs. O total da distribuição no exercício foi de aproximadamente R$ 6.7 MM, considerando seu resultado caixa.
Seguimos buscando ativos atrelados ao CDI, uma vez que a atual conjuntura macroeconômica brasileira tende a manter os juros elevados. Seguimos buscando operações que apresentem o tripé: boas garantias, modelo de negócio robusto e taxas atrativas.
Os contratempos ocorridos no início de 2023 no mercado de crédito iniciados com problemas relacionados a empresas de elevada qualidade de crédito, geraram maior instabilidade levando a abertura dos spreads de crédito, movimento que foi rapidamente revertido nos meses subsequentes. A despeito do início de ano conturbado, o movimento de fechamento dos spreads com a normalização do mercado gerou um ano bom para os ativos de crédito.
O período 2023/24 foi marcado por uma conjuntura adversa do agronegócio, motivado por uma combinação de fatores: Commodities em queda, taxa de juro elevada, pressão nos preços dos insumos e empresas alavancadas devido aos projetos aprovados nos anos anteriores (conjuntura favorável). Nesse interim, validamos a eficiência do nosso modelo de análise e monitoramento das posições alocadas, já que atravessamos esse ano turbulento sem nenhum problema de crédito. Adicionalmente, finalizamos o ano sem nenhum sinal de deterioração dos ativos que compõem a carteira.
O período seguinte será desafiador com o novo ciclo de alta de juros. Nesse panorama, seguimos a diretriz de aumentar a parcela de alocação em ativos indexados ao CDI, uma vez que, na nossa visão, o carrego desses ativos tende a ser superior aos indexados ao IPCA. Dado os recentes problemas de crédito enfrentados pelo setor agro, seguimos ainda mais rigorosos na aplicação do filtro de crédito para a aprovação de novas operações.
Pelos serviços de administração, gestão, controladoria e escrituração de cotas, o Fundo pagará uma taxa de administração equivalente a 1,15% (um inteiro e quinze
centésimos por cento) ao ano, observado o valor mínimo mensal de R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais) atualizado anualmente pelo IGP-M ou índice que vier a substituí-lo (“Taxa de
Administração”).