No exercício social findo em 31/12/2024, o Fundo, foi apurado o lucro no montante de R$ 15.871.372,77.
O programa de investimento do Fundo para os exercícios seguintes seguirá a política de investimentos, em conformidade com o regulamento do Fundo
O mercado de fundos imobiliários enfrentou um 2024 desafiador, marcado por um cenário de juros elevados e deterioração das condições macroeconômicas. Após um início promissor, o
ano foi impactado pelo ciclo de alta da Selic, que chegou a 12,25% ao final do período, além das incertezas fiscais, valorização do dólar e pressões inflacionárias, reduzindo o apetite por risco
dos investidores. Nesse cenário, o IFIX registrou queda de 0,67% em dezembro, encerrando o ano com uma desvalorização acumulada de 5,89%. Esse ambiente segue desafiador, especialmente para fundos de tijolo (lajes corporativas e shoppings) e FOFs, enquanto os fundos de CRI seguem mais resilientes por conta dos yields mais elevados, dado que seus títulos
estão atrelados a índices como o CDI e o IPCA, que tendem a se beneficiar diretamente de um ambiente de juros e inflação em alta. Neste contexto, reforçamos que o KIVO11 está sendo negociado com um desconto significativo, de 31,60%, em relação ao seu valor patrimonial.
O Banco Central sinalizou novos aumentosna taxa Selic para conter as pressões inflacionárias, enquanto as intervenções no câmbio se intensificaram. O agravamento do cenário fiscal, combinado com o aperto das condições financeiras, aponta para uma desaceleração econômica significativa em 2025, com impactos adversos nos mercados locais.
O ambiente político continua complexo, com um déficit fiscal elevado e a queda na popularidade do governo dificultando a implementação de medidas eficazes. Esse contexto aumenta as incertezas para 2025, especialmente no mercado de crédito. Diante desse panorama, ativos pós-fixados e títulos indexados à inflação emergem como opções mais resilientes, proporcionando proteção contra os riscos fiscais e monetários que seguem como principais preocupações no curto prazo.
O Fundo pagará, pela prestação de serviços de administração, gestão, custódia e controladoria de ativos e passivos e escrituração de cotas, nos termos deste Regulamento e em conformidade com a regulamentação vigente, uma remuneração equivalente a até 1,15% (um inteiro e quinze centésimos por cento) ao ano sobre o Patrimônio Líquido ou valor de mercado do Fundo, que será composta pela Taxa de Administração Específica, pela Taxa de Gestão e pela Taxa de Escrituração (em conjunto, a “Taxa de Administração”).
Pelos serviços de administração propriamente dita e controladoria de ativos e passivos, o Fundo pagará a remuneração de 0,15% (quinze centésimos por cento) ao ano sobre o Patrimônio Líquido do Fundo, observado o pagamento mínimo mensal de R$ 10.000,00 (dez mil reais) durante os primeiros 12 (doze) meses após a 1ª (primeira) integralização de Cotas do Fundo, posteriormente, de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), que deverá ser corrigido anualmente pelo IPCA, calculada e provisionada todo