O resultado do fundo no primeiro semestre foi impactado majoritariamente pela alocação dos recursos da segunda emissão de cotas concluída em dez-23. O fundo encerrou o semestre apresentando alocação em relação ao seu patrimônio, de 91,0% em CRI, 5,6% em cotas de FII e 3,5% em caixa. Da parcela investida em CRI, 86,5% do patrimônio do Fundo estava alocado em ativos IPCA+ com uma remuneração média (MTM) de IPCA + 9,54% a.a. e prazo médio de 9,5 anos, enquanto 4,5% do patrimônio do Fundo estava alocado em ativos CDI+ com uma remuneração média (MTM) de CDI + 5,25% a.a. e prazo médio de 4,0 anos. A carteira de CRI estava pulverizada em 30 operações, 9 setores e 10 estados.
Dado a elevada indexação da carteira de CRI pelo IPCA, o resultado do primeiro semestre foi impactado majoritariamente pela inflação sazonalmente mais forte nesse período e no final do ano - a correção monetária dos ativos possuí majoritaritariamente defasagem de dois meses - em comparação ao segundo semestre.
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Dado que o fundo fechou o primeiro semestre praticamente 100% alocado, o programa de investimentos para os exercícios seguintes consistirá em 2 principais estratégias: (i) reinvestimento do capital do fundo; (ii) negociar a carteira de CRI com o objetivo de gerar ganho de capital e impulsionar o rendimento distribuível. Além disso, caso surja janela oportuna para o crescimento do fundo, vislumbramos a construção de pipeline proprietário de alocação em CRI.
A conjuntura macroeconômica do primeiro semestre foi marcada pelo interrompimento no ciclo de cortes da taxa Selic em 10,50% ao ano. O principal motivo do Copom em manter a taxa de juros em 10,50% foi a continuidade do aumento das expectativas de inflação para 2025 em diante e um ambiente doméstico mais incerto. O real sofreu desvalorização relevante frente ao dólar durante esse período, o que contribuí para maior pressão inflacionária.
A despeito do cenário macroeconômico mais desafiador, as vendas e lançamentos de imóveis no segmento de médio e alto padrão em São Paulo cresceram ao longo do semestre. Tal resultado surpreendeu positivamente frente à uma conjuntura de taxa de juros dos financiamentos imobiliários elevada, custos de contrução crescentes e renda disponível das famílias decrescente. No segmento econômico, o elevado volume de lançamentos foi um dos destaques positivos do primeiro semestre. A atividade desse segmento permanece aquecida.
Fechamos o semestre com concentração da carteria de CRI de 27% no segmento de galpões logísticos, 17% no segmento corporativo, 15% em energia, 11% em residencial e pulverizado nos demais segmentos.
Vislumbramos diversas oportunidades no segundo semestre a partir da conjunção dos seguintes fatores: (i) funding para habitação a partir dos recursos da poupança mais escasso; (ii) cenário positivo no segmento econômico impulsionando novos lançamentos; (iii) demanda de refinanciamento de capital por grandes empresas após período prolongado de juros elevados.
Em função desse cenário, temos perspectiva de aumentar a concentração da carteira de CRI nos segementos residencial e corporativo. Também temos perspectiva de aumentar o carrego da carteira de CRI, preservando o mandato middle grade do EQIR.
A Taxa de Administração será equivalente a 1,00% (um inteiro por cento) ao ano, à razão de 1/12 avos, calculado (a.1) sobre o valor contábil do patrimônio líquido do FUNDO; ou (a.2) caso as cotas do FUNDO tenham integrado ou passado a integrar, no período, índices de mercado, cuja metodologia preveja critérios de inclusão que considerem a liquidez das cotas e critérios de ponderação que considerem o volume financeiro das cotas emitidas pelo FUNDO, como por exemplo, o IFIX, sobre o valor de mercado do FUNDO, calculado com base na média diária da cotação de fechamento das cotas de emissão do FUNDO no mês anterior ao do pagamento da remuneração (“Base de Cálculo da Taxa de Administração”) que engloba os serviços de administração, controladoria, custódia e gestão dos ativos integrantes da carteira do Fundo, e que deverá ser pago diretamente à ADMINISTRADORA, observado o valor mínimo mensal de R$ 10.000,00 (dez mil reais), nos primeiros 6 (seis) meses de funcionamento do FUNDO e R$ 20.000,0