O fundo encerrou o ano com 3 empreendimentos (Colmeia Garden, Colmeia Vision e Yby) já performados (concluídos), sendo ambos os Colméias com quase todas as unidades vendidas e YBY com cerca de 60% vendido. A greve dos funcionários da Caixa afetaram marginalmente o desligamento das unidades entre setembro e outbro. Após a inadimplência em fevereriro do ativo Haut 01 o qual foi retirado do fundo, assumimos uma distribuição mínima de R$ 0,10/cota. Contudo realizamos uma distribuição extraordinária de R$ 3,72/cota em dezembro com base nas reservas acumuladas do fundo. Tanto YBY quanto ambos os Colméias, estão em dia com seus pagamentos. Especificamente em relação aos Colméias repactuamos os prazos de vencimento para dezembro de 2025 permitindo que a incorporadora trabalhe melhor os preços de venda das poucas unidades remanescentes em carteira. Como forma de maximizar os ganhos dos recursos aplicados no caixa do fundo, iniciamos uma estratégia de alocação tática em fundos com perfil de cart
O fundo encontra-se investido em CRIs de empreendimentos residenciais 100% concluídos não tendo necessidade de aportes em investimentos não realizados.
Em 2024 o preço médio de venda de imóveis residenciais apresentou a maior alta desde 2013, segundo o índice Fipe Zap (alta de 7,73%). O ritmo de novas construções se manteve aquecido ao longo de 2024 totalizando R$ 102 bilhões em valores de estoque de financiamento para imóveis residenciais (SFH e não SFH) e não residenciais até novembro segundo dados do Banco Central. Isso representou um aumento de 13% ano contra ano, mesmo após o início do ciclo de alta da taxa de juros, demonstrando a resiliência do segmento. Outro dado relevante no mesmo informativo é o aumento de emissão de LIG e de LCI em contraste à manutenção do volume de recursos financiados por meio do SBPE. Enquanto os primeiros cresceram 183% desde novembro de 2021, SBPE ficou praticamente estável no mesmo período (-1,8%), demonstrando que os agentes financiadores e o mercado está absorvendo essa mudança de fonte de recursos independente de restrições de seu maior operador, a Caixa Econômica Federal.
Para 2025 reafirmamos nossa visão de que apesar dos desafios macroeconômicos que pressionam a SELIC em patamares elevados, bem como em que termos a reforma tributária irá impactar a cadeia da construção civil, a seletividade e escolha qualificada de bons projetos em praças específicas será o diferencial para a manutenção da higidez financeira dos resultados do fundo. Em que pese esse cenário, a economia ainda aquecida apresentando taxas positivas de crescimento refletem um nível de emprego ainda elevado. Ao considerarmos o cenário de taxa de juros para o final de 2025, tem-se uma perspectiva de que eventual desaceleração do segmento de incorporação residencial será passageiro. Nossa tese permanece a mesma, afeurindo boas oportunidades com melhor relação risco x retorno em praças fora de São Paulo, onde o preço do metro quadrado tem crescido abaixo da média nacional.
A ADMINISTRADORA receberá por seus serviços uma taxa de administração (“Taxa de Administração”): equivalente a (a) 1,10% (um inteiro e dez centésimos por cento) ao ano à razão de 1/12 avos, calculada (a.) sobre o valor contábil do patrimônio líquido do FUNDO; ou (b) caso as cotas do FUNDO tenham integrado ou passado a integrar, no período, índices de mercado, cuja metodologia preveja critérios de inclusão que considerem a liquidez das cotas e critérios de ponderação que considerem o volume financeiro das cotas emitidas pelo FUNDO, como por exemplo, o IFIX, sobre o valor de mercado do FUNDO, calculado com base na média diária da cotação de fechamento das cotas de emissão do FUNDO no mês anterior ao do pagamento da remuneração (“Base de Cálculo da Taxa de Administração”) e que deverá ser paga diretamente à ADMINISTRADORA, observado o valor mínimo mensal de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), atualizado anualmente segundo a variação do IGP-M, a partir do mês subsequente à data de autoriza