O retorno do fundo ajustado aos dividendos em 2024 foi de -6,57% considerando a cota a mercado e -7,20% considerando a cota patrimonial. O resultado caixa do fundo do período foi de R$5.251.493,34.
O programa de investimentos para o próximo exercício consistirá na alocação em fundos imobiliários, seguindo a política de investimento do Fundo. A gestão priorizará as alocações do CRFF11 em fundos imobiliários que possuam uma carteira de ativos de alta qualidade e que estejam negociando com um valor de mercado com desconto frente aos valores de reposição dos ativos. Os investimentos serão realizados pautados em vieses fundamentalistas, visando renda recorrente e ganho de capital no longo prazo.
Em 2024, o cenário macroeconômico doméstico e internacional foi marcado por sucessivas alterações nas expectativas macroeconômicas. Nos Estados Unidos, a inflação vinha apresentando sinais de desaceleração, sem grandes impactos no mercado de trabalho. O Fed iniciou um ciclo de corte de juros em setembro, e realizou dois sucessivos cortes nas reuniões seguintes do ano. Entretanto, diante da eleição de Donald Trump e as suas políticas que apontam riscos de alta para a inflação, aliado a um mercado de trabalho que segue apresentando sinais de resiliência, o Fed passou a comunicar ao final do ano que o comitê seguirá uma conduta cautelosa, e que precisará de mais dados que comprovem a possibilidade de mais cortes de juros.
No Brasil, o ano de 2024 iniciou com a expectativa de que o Banco Central fosse continuar com o ciclo de afrouxamento monetário iniciado em meados de 2023. As projeções apontavam uma taxa SELIC de um dígito ao final de 2024, próxima a 9,0% a.a., e uma inflação de 3,90%
Em 2025, o mercado espera que o Banco Central continue subindo os juros no primeiro semestre rumo a faixa de 15,0% a.a.. Nesse contexto, a cotação dos FIIs no mercado secundário ainda pode apresentar certa volatilidade. Entretanto, perante o bom desempenho do mercado imobiliário, os FIIs devem seguir apresentando bons resultados operacionais, que refletem os dividendos que esses fundos distribuem.
Pelos serviços de administração do Fundo, escrituração, controladoria, gestão e cogestão de sua carteira, o Fundo pagará remuneração equivalente a 1,15% (um inteiro de quinze centésimos por cento) ao ano, calculada (a) sobre o valor contábil do Patrimônio Líquido do Fundo, ou (b) sobre o valor de mercado do Fundo, caso suas Cotas tenham integrado ou passado a integrar, no período, índices de mercado, cuja metodologia preveja critérios de inclusão que considerem a liquidez das cotas e critérios de ponderação que considerem o volume financeiro das cotas emitidas pelo Fundo, como por exemplo, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX), calculado com base na média diária da cotação de fechamento das cotas de emissão do Fundo no mês anterior ao do pagamento da Taxa de Administração. A Taxa de Administração prevista acima terá o piso deR$30.000,00 (trinta mil reais) mensais, atualizado anualmente pela variação positiva do IPCA a partir da Data de Emissão ou, na sua extinção, por